sexta-feira, 15 de abril de 2016

Alfabetização e escolarização: a instituição do letramento escolar


DISCENTE: LUCIANA SANTOS SOARES
                         
                                                                       Fichamento

          Alfabetização e escolarização: a instituição do letramento escolar

Carmi Ferraz Santos
Márcia Cristina de Oliveira Mello

O texto nos trás duas senas do século XIX, destacando sobre a leitura, onde a primeira tem representação de uma criança em sala de aula escrevendo, porem sem atenção enquanto a segunda cena representa por uma jovem reflete o desdobramento da pessoa para com a leitura de forma a se doar a leitura. Assim a autora nos chama atenção dizendo que até meados do século XIX, as pessoas não tinham o ato de lê, uma fez que concebido a pessoas de auto padrão como o clérigo, intelectual ou funcionários de administração.
 Mas, segundo o texto, [“Com a invenção da imprensa e que se expande ainda mais com o processo de alfabetização efetivado através de uma escolarização de massa ocorrido a parte século XVIII, como uma exigência da sociedade em pleno processo de industrialização pág. 24”].  De acordo com a autora a pesquisadores que discutem o letramento questionam essa prática de alfabetização, vista como algo mecânico, uma escolarização que sérvio mais para servir a industrialização.  Onde mais adiante nos relata que o processo de alfabetização não tinha distinção do letramento, ou seja, entendia a alfabetização como letramento, sendo assim eram desprovidos do processo de alfabetizar dentro do contexto e do sentido fonológico e gráfico da palavra.
A autora considera algum marcos importante dentro do processo de alfabetização das pessoas diz que, [“Embora não possamos, como diz Laquer, deter-nos em um único elemento como fator motivador dessa expansão da alfabetização, não podemos desconsiderar a influência dos conflitos religiosos ocorridos a partir do século XVI, na Europa pág. 26”].  Este processo da reforma e contra reforma, onde as pessoas procuravam conhecer mais sobre a palavra de Deus instruíam as pessoas no processo de alfabetização.
            Santos questionam sobre qual seria a motivação para criação de uma instrução pública, para melhor entendermos ela cita Cook-Gumperz dizendo que a ideia de obter-se uma escola sistematizada, alfabetizadora, partiu de duas forças, sendo elas da força de vontade das pessoas populares que buscavam mudar de vida, social e econômica e aquelas que buscavam fazer parte do senso de disciplina habilidades escolares. Contudo haviam pessoas que não acreditavam que a essa escolarização seria o ideal, pois, [“Durante o final do século XVIII e início do XIX, alguns políticos e alguns líderes religiosos acreditavam que permitir a escolarização para toda população levaria á perda de controle sobre ela pág.27”].
            Mais adiante o texto relata sobre o processo de dominação na leitura onde o processo de ensino estava associados as pessoas que tinham características morais e sociais, o que deu se a uma separação na  sociedade em dois termos os “alfabetizados” e os não “alfabetizados”.
            A pesar das conquistas da escolarização de ensino público, [“... Á medida que o processo de escolarização estava sendo implantado, as práticas populares passaram a ser controladas, modificadas ou substituídas, pág.28”]. Para a autora [“Outra consequência da escolarização do processo de alfabetização resulta do próprio caráter teleológico que a escola tem assumido desde suas origens,. objetivando  garantir o acesso a um saber padronizado, a escola se estruturou de forma orgânica e sistematizada. O conhecimento foi, então, dividido e distribuído em programas escolares que determinavam o que deveria ser conhecido, em que tempo, de que modo e como deveria ser avaliado, pág.31”].
             Para a autora, [“Entretanto, não se pode negar o papel que a escola exerce hoje em nossa sociedade e que, para muitos indivíduos, ela seja, talvez, o único meio de acesso á aprendizagem sistemática da escrita, pág.33”].



















UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS  HUMANAS E LETRAS
COLEGIADO: DE PEDAGOGIA VI SEMESTRE
DOCÊNTE: MARIA VAVES SACRAMENTO
DISCENTE: LUCIANA SANTOS SOARES
DISCIPLINA: METODOLOGIA DA ALFABETIZALÇÃO

Fichamento

O pensamento de Emília Ferreiro sobre a alfabetização
Márcia Cristina de Oliveira Mello

            O texto relata sobre o processo da aquisição da língua escrita pelo criança.  A autora cita Mortatti,2000,dizendo que  no Brasil essa a perspectiva sendo observado no ponto de vista “construtivista”, que mais adiante o texto nos fala que esse pensamento construtivistas seria mais um equívocos sobre o pensamento de Ferreiro sobre a escrita e alfabetização, contudo a autora nos trás a importância de entender a história e o significado  da alfabetização no Brasil diante o pensamento Ferreira para desconstruir os supostos equívocos.
            A autora relata sobre o estudo do livro de Ferreiro e Ana Teberosk Psicogênese da língua escrita,” produzido no Brasil.  Segundo o texto, [“A partir de meados da década de 198, os resultados da pesquisa sobre a Psicogênese da linha escrita, desenvolvida por Emilia Ferreiro e colaboradores, enfeixados sobre a dominação “construtivismo”, foram considerados referencial teórico, por exemplo, no estado de São Paulo, para o ciclo básico de alfabetização. O texto aponta que “Emilia Ferreiro ganhou prestigio por desenvolver, com seus colaboradores, pesquisa empírica que lhe permitiu formular a teoria sobre a psicogênese da língua escrita, a qual foi divulgada em diversos países, dentre eles, o Brasil. Sua atuação profissional revela também, o compromisso político em contribuir na busca de soluções para se enfrentar o problema do analfabetismo, pág.87”].
            De acordo com o texto a solução do problema se encontrava em uma mudança na educação dos países da América Latina de acordo com o fracasso existente na alfabetização, que refletem mais em crianças de classe sociais desprovidas, que refletem na alfabetização devido as suas poucas possibilidades e condições de se alfabetizar, diante de sua realidade social.
            Diante há tantos meios para a alfabetização, segundo a autora, [“Ferreiro se opõe ao conceito de alfabetização entendido como a aprendizagem de duas técnicas diferentes (codificar e decodificar a língua escrita), em que o professor é o único informante autorizado. Ferreiro defende, então, o conceito de alfabetização que vai em sentido contrário, já que a considera como o processo de aprendizagem da língua escrita. Essa aprendizagem, considerada, também, “aprendizagem conceitual”, dá se por meio da interação entre o objeto de conhecimento (a língua escrita) e o sujeito cognoscente (que quer conhecer), pág.88”].
            Para a autora,[“Pelo exposto, pode-se concluir que psicogênese da língua escrita tornou-se um marco na produção d Ferreiro e no que se refere ao seu pensamento construtivista sobre a alfabetização, pág.91”].



























UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
DEPATAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS
COLEGIADO DE PEDAGOGIA: VI SEMESTRE
DISCILINA: METODOLOGIA DA ALFABETIZAÇÃO
DOCÊNTE: MARIA ALVES SACRAMENTO
DISCENTE: LUCIANA SANTOS SOARES

           
Fichamento do texto: Conceituando Alfabetização e Letramento
Eliana Borges Correia de Albuquerque

            A autora nos relata sobre a alfabetização, onde seu conceito é muito conhecido pelo simples fato de ensinar a ler e escrever, e que atualmente seu conceito tem sido ampliado passando a ser conhecido também como letramento, para melhor entendermos a autora ressalta, [“Buscaremos discutir neste artigo como esses dois termos – alfabetização e letramento –se relacionam; para isso, haveremos de nos apoiar em depoimento de professores ¹ sobre sua memória de alfabetização, pág.11”].
            De acordo com Albuquerque a alfabetização é classificada como o ato de “codificação” e “decodificação” sendo trazida para a sala de aula em meados dos séculos XIX, por meio dos diferentes métodos de alfabetizar, como o método sintético e analítico.
            A autora nos relatar que no processo de leitura causaram traumas nas pessoas, pois elas muitas das vezes em sua alfabetização aprenderam a “decodificar”, mas não á entender o significado das palavras, em um processo de letramento assim [“A experiência “traumatizante” de alfabetização na escola devia-se não se aos castigos aos quais muitos de nós fomos submetidos, mas as próprias atividades desenvolvidas, com ênfase na repetição e na memorização de letras, sílabas e palavras sem significados, pág.13”]. 
É importante destacar que o apoio da família é muito importante no processo de leitura e aprendizado da criança, onde sua casa também possa lhe oferecer um muno de leitura e dialogo, onde segundo aos relatos de professores pode oferecer o que na escola não foi possível obter o conhecimento de maneira saudável e prazerosa. 
            De acordo com a autora, [“A partir da década de 1980, o ensino da leitura e da escrita centrado no desenvolvimento das referidas habilidades, desenvolvido com o apoio de material pedagógico que priorizava a memorização de sílabas e/ou frases soltas, passou a ser amplamente criticada, pág.15”].
            Para Albuquerque o processo de leitura e escrita deve estar poutado dentro de um contexto de leitura diversificada, com diversos gêneros textuais, onde segundo a mesma [“Cabe á escola oportunizar essa interação, criando atividades em que os alunos sejam solicitados a ler e produzir diferentes textos. Por outro lado é imprescindível que os alunos desenvolvam autonomia para ler e escrever seus próprios textos, pág.19”]. Contudo,[“Como cabe á escola garantir a formação de cidadãos letrados, resta nos construir estratégias de ensino que permitem alcançar aquela meta: alfabetizar letrando, pág. 21”], ou seja ensinar de forma que possamos refletir e dá sentido o que lemos, mediante as diversas formas de leitura.
           



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