DISCENTE:
LUCIANA SANTOS SOARES
Fichamento
Alfabetização e escolarização: a instituição
do letramento escolar
Carmi Ferraz Santos
Márcia Cristina de Oliveira Mello
O texto nos trás duas senas do século
XIX, destacando sobre a leitura, onde a primeira tem representação de uma
criança em sala de aula escrevendo, porem sem atenção enquanto a segunda cena
representa por uma jovem reflete o desdobramento da pessoa para com a leitura
de forma a se doar a leitura. Assim a autora nos chama atenção dizendo que até
meados do século XIX, as pessoas não tinham o ato de lê, uma fez que concebido
a pessoas de auto padrão como o clérigo, intelectual ou funcionários de
administração.
Mas, segundo o texto, [“Com a invenção da
imprensa e que se expande ainda mais com o processo de alfabetização efetivado
através de uma escolarização de massa ocorrido a parte século XVIII, como uma
exigência da sociedade em pleno processo de industrialização pág. 24”]. De acordo com a autora a pesquisadores que
discutem o letramento questionam essa prática de alfabetização, vista como algo
mecânico, uma escolarização que sérvio mais para servir a
industrialização. Onde mais adiante nos
relata que o processo de alfabetização não tinha distinção do letramento, ou
seja, entendia a alfabetização como letramento, sendo assim eram desprovidos do
processo de alfabetizar dentro do contexto e do sentido fonológico e gráfico da
palavra.
Santos
questionam sobre qual seria a motivação para criação de uma instrução pública,
para melhor entendermos ela cita Cook-Gumperz dizendo que a ideia de obter-se uma
escola sistematizada, alfabetizadora, partiu de duas forças, sendo elas da
força de vontade das pessoas populares que buscavam mudar de vida, social e
econômica e aquelas que buscavam fazer parte do senso de disciplina habilidades
escolares. Contudo haviam pessoas que não acreditavam que a essa escolarização
seria o ideal, pois, [“Durante o final do século XVIII e início do XIX, alguns
políticos e alguns líderes religiosos acreditavam que permitir a escolarização
para toda população levaria á perda de controle sobre ela pág.27”].
Mais
adiante o texto relata sobre o processo de dominação na leitura onde o processo
de ensino estava associados as pessoas que tinham características morais e
sociais, o que deu se a uma separação na
sociedade em dois termos os “alfabetizados” e os não “alfabetizados”.
A
pesar das conquistas da escolarização de ensino público, [“... Á medida que o
processo de escolarização estava sendo implantado, as práticas populares
passaram a ser controladas, modificadas ou substituídas, pág.28”]. Para a
autora [“Outra consequência da escolarização do processo de alfabetização
resulta do próprio caráter teleológico que a escola tem assumido desde suas
origens,. objetivando garantir o acesso
a um saber padronizado, a escola se estruturou de forma orgânica e
sistematizada. O conhecimento foi, então, dividido e distribuído em programas
escolares que determinavam o que deveria ser conhecido, em que tempo, de que
modo e como deveria ser avaliado, pág.31”].
Para a autora, [“Entretanto, não se pode negar
o papel que a escola exerce hoje em nossa sociedade e que, para muitos
indivíduos, ela seja, talvez, o único meio de acesso á aprendizagem sistemática
da escrita, pág.33”].
UNIVERSIDADE
ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
DEPARTAMENTO
DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS
COLEGIADO:
DE PEDAGOGIA VI SEMESTRE
DOCÊNTE:
MARIA VAVES SACRAMENTO
DISCENTE:
LUCIANA SANTOS SOARES
DISCIPLINA:
METODOLOGIA DA ALFABETIZALÇÃO
Fichamento
O pensamento de Emília Ferreiro sobre a
alfabetização
Márcia Cristina de Oliveira Mello
O
texto relata sobre o processo da aquisição da língua escrita pelo criança. A autora cita Mortatti,2000,dizendo que no Brasil essa a perspectiva sendo observado
no ponto de vista “construtivista”, que mais adiante o texto nos fala que esse
pensamento construtivistas seria mais um equívocos sobre o pensamento de
Ferreiro sobre a escrita e alfabetização, contudo a autora nos trás a
importância de entender a história e o significado da alfabetização no Brasil diante o
pensamento Ferreira para desconstruir os supostos equívocos.
A
autora relata sobre o estudo do livro de Ferreiro e Ana Teberosk Psicogênese da
língua escrita,” produzido no Brasil.
Segundo o texto, [“A partir de meados da década de 198, os resultados da
pesquisa sobre a Psicogênese da linha escrita, desenvolvida por Emilia Ferreiro
e colaboradores, enfeixados sobre a dominação “construtivismo”, foram
considerados referencial teórico, por exemplo, no estado de São Paulo, para o
ciclo básico de alfabetização. O texto aponta que “Emilia Ferreiro ganhou
prestigio por desenvolver, com seus colaboradores, pesquisa empírica que lhe
permitiu formular a teoria sobre a psicogênese da língua escrita, a qual foi
divulgada em diversos países, dentre eles, o Brasil. Sua atuação profissional
revela também, o compromisso político em contribuir na busca de soluções para
se enfrentar o problema do analfabetismo, pág.87”].
De
acordo com o texto a solução do problema se encontrava em uma mudança na
educação dos países da América Latina de acordo com o fracasso existente na
alfabetização, que refletem mais em crianças de classe sociais desprovidas, que
refletem na alfabetização devido as suas poucas possibilidades e condições de
se alfabetizar, diante de sua realidade social.
Diante
há tantos meios para a alfabetização, segundo a autora, [“Ferreiro se opõe ao
conceito de alfabetização entendido como a aprendizagem de duas técnicas
diferentes (codificar e decodificar a língua escrita), em que o professor é o
único informante autorizado. Ferreiro defende, então, o conceito de
alfabetização que vai em sentido contrário, já que a considera como o processo
de aprendizagem da língua escrita. Essa aprendizagem, considerada, também,
“aprendizagem conceitual”, dá se por meio da interação entre o objeto de
conhecimento (a língua escrita) e o sujeito cognoscente (que quer conhecer),
pág.88”].
Para
a autora,[“Pelo exposto, pode-se concluir que psicogênese da língua escrita
tornou-se um marco na produção d Ferreiro e no que se refere ao seu pensamento
construtivista sobre a alfabetização, pág.91”].
UNIVERSIDADE
ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
DEPATAMENTO
DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS
COLEGIADO
DE PEDAGOGIA: VI SEMESTRE
DISCILINA:
METODOLOGIA DA ALFABETIZAÇÃO
DOCÊNTE:
MARIA ALVES SACRAMENTO
DISCENTE:
LUCIANA SANTOS SOARES
Fichamento do texto:
Conceituando Alfabetização e Letramento
Eliana Borges Correia de Albuquerque
A
autora nos relata sobre a alfabetização, onde seu conceito é muito conhecido
pelo simples fato de ensinar a ler e escrever, e que atualmente seu conceito
tem sido ampliado passando a ser conhecido também como letramento, para melhor
entendermos a autora ressalta, [“Buscaremos discutir neste artigo como esses
dois termos – alfabetização e letramento –se relacionam; para isso, haveremos
de nos apoiar em depoimento de professores ¹ sobre sua memória de
alfabetização, pág.11”].
De
acordo com Albuquerque a alfabetização é classificada como o ato de
“codificação” e “decodificação” sendo trazida para a sala de aula em meados dos
séculos XIX, por meio dos diferentes métodos de alfabetizar, como o método
sintético e analítico.
A
autora nos relatar que no processo de leitura causaram traumas nas pessoas,
pois elas muitas das vezes em sua alfabetização aprenderam a “decodificar”, mas
não á entender o significado das palavras, em um processo de letramento assim
[“A experiência “traumatizante” de alfabetização na escola devia-se não se aos
castigos aos quais muitos de nós fomos submetidos, mas as próprias atividades
desenvolvidas, com ênfase na repetição e na memorização de letras, sílabas e
palavras sem significados, pág.13”].
É importante destacar
que o apoio da família é muito importante no processo de leitura e aprendizado
da criança, onde sua casa também possa lhe oferecer um muno de leitura e
dialogo, onde segundo aos relatos de professores pode oferecer o que na escola
não foi possível obter o conhecimento de maneira saudável e prazerosa.
De
acordo com a autora, [“A partir da década de 1980, o ensino da leitura e da
escrita centrado no desenvolvimento das referidas habilidades, desenvolvido com
o apoio de material pedagógico que priorizava a memorização de sílabas e/ou
frases soltas, passou a ser amplamente criticada, pág.15”].
Para
Albuquerque o processo de leitura e escrita deve estar poutado dentro de um
contexto de leitura diversificada, com diversos gêneros textuais, onde segundo
a mesma [“Cabe á escola oportunizar essa interação, criando atividades em que
os alunos sejam solicitados a ler e produzir diferentes textos. Por outro lado
é imprescindível que os alunos desenvolvam autonomia para ler e escrever seus
próprios textos, pág.19”]. Contudo,[“Como cabe á escola garantir a formação de
cidadãos letrados, resta nos construir estratégias de ensino que permitem
alcançar aquela meta: alfabetizar letrando, pág. 21”], ou seja ensinar de forma
que possamos refletir e dá sentido o que lemos, mediante as diversas formas de
leitura.
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